Mais uma vez, trabalhadores do setor sucroalcooleiro foram resgatados, porque se encontravam em situação de trabalho degradante. Desta vez foram 421 deles, que o grupo móvel do Ministério do Trabalho libertou ontem em Quirinópolis, no sul de Goiás. A informação está na Folha, em reportagem de Felipe Bächtold (aqui, para assinantes).
Isso vai durar, enquanto a Câmara não votar a PEC 438, que, entre outras coisas, prevê a tomada pelo Estado de terras onde haja trabalho escravo. A PEC esteve para ser votada no dia 12 passado, mas foi mais uma vez empurrada com a barriga.
Aí, parodiando o samba do Almir Guineto, enquanto não aprovam a jibóia, jararaca deita e rola.
O setor sucroalcooleiro é campeão na utilização de trabalhadores em situação degradante. É o que informa a reportagem:
No ano passado, o setor sucroalcooleiro concentrou resgates de trabalhadores em condição degradante. Mais da metade -53%- dos 5.877 dos empregados encontrados trabalhava com cana-de-açúcar.
Quem diria. Logo eles, que numa de suas mais desastradas declarações, o presidente Lula chamou de heróis nacionais e mundiais...
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