Em resumo, essa foi a mensagem que a secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, deixou em sua recente visita ao Brasil.
Mas o que é o terrorismo para um país que financiou e treinou ditaduras pelo mundo afora, inclusive na América Latina? Que usou napalm e o agente laranja na guerra do Vietnam matando, mutilando e deformando irremediavelmente milhares de civis? Que promoveu o massacre de My Lai? Que apóia as ações e massacres israelenses na Palestina? Que promoveu a Tempestade no Deserto, que matou mais de 100 mil soldados iraquianos? Que invadiu o Iraque e já provocou a morte de centenas de milhares de pessoas e levou o terror, a fome e a desnutrição a 30% daquele país, segundo a Anistia Internacional?
Condoleezza Rice saberia explicar o que é o terrorismo para o país que lançou bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, matando imediatamente 200 mil civis e comprometendo não se sabe quantas gerações de japoneses com os efeitos da radiação? O que é o terrorismo para um país cujo presidente defende abertamente o direito à tortura, como política de sua Agência de Inteligência (sic) (CIA)?
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