O acidente foi nesta sexta-feira. Era noite, chovia e o Airbus atravessou a pista do aeroporto de Toncontín, em Tegucigalpa, e só foi parar numa avenida à frente, depois de atravessar um muro, atropelar vários carros e se partir em três. Nele, morreu a embaixatriz brasileira Jeanne Chantal Neele, esposa do embaixador brasileiro em Honduras, Brian Michael Fraser Neele, que ficou ferido no acidente e está hospitalizado.
O Airbus A 320 é o modelo daquele acidente da TAM em Congonhas, no ano passado, em que morreram todos os passageiros e tripulantes. Dessa vez, segundo a BBC, pelo menos cinco pessoas morreram e cerca de 60 ficaram feridas no desastre.
Em outubro passado, aconteceu acidente semelhante com outro Airbus A 320, nas Filipinas. Escrevi aqui sobre ele, Mais um Airbus A320 atravessa a pista sem parar:
As causas do acidente estão sendo investigadas, mas fica claro para qualquer um que ainda mantenha ao menos um Tico e um Teco funcionando no cérebro que os A320 têm algum problema, provavelmente no sistema inteligente de pouso, que parece ser meio burro. Afinal, esse é o sexto acidente do tipo.
A culpa, como sempre - é esperar para ver - vai parar nas costas dos pilotos. Numa hora porque não puseram o manete para frente, em outra porque não o colocaram para trás, mais em outra porque um ficou de um jeito e outro de outro. Só não explicam por que os pilotos erram tanto durante os pousos apenas com os Airbus A320. Será implicância?
Resta torcer para que os novíssimos Airbus A380 – que podem transportar até 800 passageiros - não sofram da mesma teimosia.
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