Dos Três Porquinhos do PIG (Globo, Folha e Estadão), a Folha foi a que menos distorceu a pesquisa do Ibase sobre o Bolsa Família. Diferentemente dos outros Porquinhos a Folha divulgou corretamente o resultado da pesquisa.
Ao investigar o grau de segurança alimentar de seus beneficiados, a pesquisa do Ibase mostra que em apenas 17% dos casos eles estavam em situação total de segurança.
Outros 28%, no entanto, enquadravam-se no que se chama de insegurança leve: não passam fome ou deixam de consumir alimentos, mas temem que isso aconteça no futuro. Havia ainda 34% das famílias que se encontravam em estágio moderado de insegurança, ou seja, há restrição de alimentos consumidos, mas não há fome.
Em 21% dos casos, a insegurança alimentar foi considerada grave. "Não é necessariamente uma situação famélica como a que ocorre na África, mas são domicílios onde faltam alimentos em casa e, por isso, nem todas as refeições são feitas", diz Francisco Menezes, coordenador-geral da pesquisa.
Mas, Porquinho que é Porquinho não trai aos seus, e a Folha usou como chamada de primeira página a afirmação: “Bolsa Família não faz sair da pobreza, dizem beneficiários” (veja reprodução acima). Espantoso seria se o fizesse, porque o Bolsa Família não é nenhuma Louis Vuitton. Afinal, com o aumento de 8% concedido agora pelo governo...:
O valor médio dos benefícios do Bolsa Família passa de R$ 78,70 para R$ 80,00. O valor mínimo, referente a cada criança por família, sobe de R$ 18,00 para R$ 20,00. O maior valor de benefício que poderá ser concedido pelo programa salta de R$ 172,00 para R$ 182,00. [G1]
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