O título acima é adaptação de uma frase de um policial aqui do Rio de Janeiro que enchia a boca para dizer que “bandido bom é bandido morto”. Porque é impressionante como as Organizações Globo são contra qualquer ação do governo que beneficie as camadas mais desfavorecidas da população.
Hoje pela manhã, o jornalão da família Marinho criticou a extensão do Bolsa Família a um número maior de brasileiros, fruto da correção que o governo fez do teto do programa, a extensão da merenda a estudantes do ensino médio e o reforço ao transporte escolar.
Mas o que aconteceu foi o seguinte: o Bolsa atendia famílias com renda de até R$ 120 por pessoa. O limite passou para R$ 137 por pessoa. Por quê? Porque o valor foi atualizado pela inflação medida pelo INPC. Não houve aumento, mas correção.
Agora à noite, o Jornal Nacional repercutiu o jornalão e entrevistou um economista que afirmou que o Brasil caminha na contramão dos demais países, que aplicam verbas em investimentos para gerar empregos e mover a economia.
Só que ele se esqueceu de dizer que o governo do presidente Lula vem fazendo isso, não só nos discursos, quando incentiva produção, investimento e consumo, como também através das verbas do PAC (que significa, para os esquecidinhos ou desinformados, Programa de Aceleração do Crescimento).
Além do mais, o que esses economistas de escritório pensam que os beneficiários do Bolsa Família vão fazer com o dinheiro, guardar no porquinho (do PIG?)? Eles vão comprar comida, pagar a conta de gás, a de luz, até comprar uma geladeira ou TV, em prestações a perder de vista (para desespero do Ali Kamel). Ou seja, vão movimentar a economia e, portanto, gerar empregos.
Antes que eu me esqueça: o valor que o governo vai liberar a mais para o Bolsa Família por conta dessa medida é de aproximadamente R$ 550 milhões. Dinheiro investido nos pobres, para que eles sobrevivam, estudem e, de quebra, aqueçam a economia.
Para efeito de comparação: só para as montadoras de carros o governo Lula liberou R$ 4 bilhões e o governo Serra outros R$ 4 bi. Isso eles acham positivo. Para os pobres, não.
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