Para o Estadão não. Ontem fui ao portal ler uma notícia e me deparei com os comentários reproduzidos na imagem abaixo. Um deles, em três frases, chamou o presidente de bandido duas vezes – o mesmo Lula aprovado por 84% dos brasileiros.
Mas o pior eu li depois. Nas regras do Estadão para os comentários, está escrito, entre outras restrições, que serão rejeitadas mensagens com material ofensivo (repare no grifo em laranja na imagem).
Logo, para o Estadão, chamar o presidente de bandido não é uma ofensa. Prova disso é que ainda hoje, 24 horas depois, o comentário infame não foi retirado, como você pode comprovar aqui e, se não vierem a apagar depois desta postagem, ainda deve estar no ar aqui.
Agora, por que o presidente Lula foi atacado desse jeito? Simplesmente porque o presidente ficou indignado com demissões na Embraer.
"É um absurdo que uma empresa que recebeu recursos do BNDES, ao longo dos últimos anos, ao primeiro sinal de problemas, promova este enorme corte, sem uma única conversa com ninguém do governo, sem nos procurar. Isso é um absurdo"
Agora, pergunto: quem é(são) o(s) bandido(s) nessa história?
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