Em sua coluna de hoje, sob título “Dois Fantasmas” (há quem enxergue três...), a especialista em notícias alarmantes, cenários catastróficos e crises arrepiantes, Míriam Leitão, trata da gripe suína.
Como a coluna da Leitão é publicada em O Globo (um dos mais proeminentes membros do PIG) a “gripe suína” é quase um assunto de família.
Leitão mantém o tom de sempre, alarmista, desde o início:
O mundo não se recuperou da crise econômica e, agora, o fantasma de uma pandemia aflige os países. A gripe suína não poderia chegar em pior momento. Ela agrava a incerteza, diminui o comércio mundial, que este ano já está encolhendo, afeta preços das commodities e espalha o vírus do medo, o pior companheiro da economia. O México enfrenta várias calamidades.
Com medo, o consumidor, de qualquer país, paralisa decisões econômicas, posterga viagens e compras, adota posições defensivas que, em geral, têm efeito paralisante na economia.
Aaaaaaaaaatchim! Apavorado, já comecei a espirrar.
Com medo de me contaminar com o texto, começo a saltar parágrafos, até que finalmente caio num trecho mais ameno, mais familiar. O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína protestou contra o nome da gripe, que estigmatiza o suíno, o que contou com a aprovação de Leitão:
Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs, acredita que o preço da carne suína não deve ser impactado e se irrita até com o nome da doença.
- Esse é um erro grosseiro para ser reparado. Este é um problema muito sério de saúde pública, mas a propagação é de homem a homem.
É um equívoco esta denominação e as coisas vão se esclarecer. É um problema de saúde pública, não dos rebanhos. A preocupação é não infectar pessoas.
Resolvi parar de ler por aqui, antes que a gripe suína me pegasse. Mas se você quiser conferir o texto na íntegra, clique aqui.
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