O promotor Marcelo Soza, responsável pelas investigações sobre o grupo terrorista desbaratado na Bolívia, que pretendia assassinar o presidente Evo Morales, denunciou ontem o líder do Comitê Pro Santa Cruz, Branco Marinkovic, o governador Rubén Costas e um ex-ministro ultraconservador, Guido Náyar (do governo ditatorial de Hugo Banzer, 1971-76), de financiarem o grupo de mercenários.
As informações do promotor se baseiam em depoimentos de Ignacio Villa Vargas, conhecido como “Viejo”, e do paraguaio Mendoza Malavi, que fornecia armas ao grupo de mercenários comandado por Rózsa Flores, que morreu em confronto com a polícia, e de. [leia mais aqui]
Não é surpresa o envolvimento de Marinkovic no atentado. De origem sérvia, Marinkovic é o principal líder da oposição na Bolívia.
Desde a vitória de Evo Morales no referendo revocatório de agosto, a direita racista boliviana tenta manobras para derrubá-lo. Greves, boicotes, ataques rebeldes a instalações militares. Em setembro, chegaram a ameaçar uma divisão inteira (a VI Divisão do exército boliviano).
Eles caminham na contramão do povo boliviano, que confirma nas urnas, eleição a eleição, seu apoio ao presidente. Parece até o comportamento da imprensa de um certo país vizinho...
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