Por que cancelei minha assinatura do UOL e incentivo você a fazer o mesmo.
Algumas vezes durante os últimos tempos tive vontade de cancelar minha assinatura do UOL. Não o fazia, porque queria ter acesso ao material completo da Folha, especialmente para criticá-la por dentro.
Quando houve o infame caso da ditabranda (leia Ditabranda abriu a caixa de Pandora da Folha), pensei que havia chegado o momento. Mas refleti, achei que deveria continuar a ter acesso às reportagens na íntegra, até para usar a Folha contra a Folha. Um jornal que se diz democrático, mas está cada vez mais autoritário e se transformando (como afirmei há quase dois anos aqui) na Veja do jornalismo diário.
Mas pensava isso tudo na suposição de que o jornal ainda tivesse alguma relevância, que vendesse centenas de milhares de exemplares em banca, além dos exemplares dos assinantes.
Agora, juntaram-se dois fatos que me fizeram rever minha posição e finalmente cancelar minha assinatura do UOL e colocar esses dois banners ( ATUALIZAÇÃO: Folha e UOL ameaçaram o criador dos banners, Antonio Arles, do Blog Arlesophia, com um processo, caso não retirasse as imagens da Folha e do UOL dos banners. Mais um motivo para você cancelar sua assinatura do UOL ou da Folha. Não alimente o PIG.) aqui no blog solicitando que todos façam o mesmo: o infame artigo de Cesar Benjamim e a ridícula venda de pouco mais de 20 mil exemplares em banca da Folha.
O objetivo agora já não é criticar o que dizem (pois isso dá relevância a quem já não a tem), mas comentar sobre o que eles não dizem, trazer a informação que eles não dão.
Da irrelevância dos ex-jornalões aproxima-se agora o Jornal Nacional, que perde audiência a cada dia. Só que há uma diferença fundamental entre eles. Jornais não são concessões públicas como as emissoras de rádio e TV. Por isso, se podemos ignorar os ex-jornalões e deixá-los falando sozinhos, temos que continuar fiscalizando e denunciando as manipulações, distorções e omissões das emissoras de rádio e TV, especialmente das emissoras de RGTV (a RCTV daqui), cobrando o respeito à Constituição e repetindo, mais uma vez, que O poder das Organizações Globo é um risco para a democracia no Brasil.
Algumas vezes durante os últimos tempos tive vontade de cancelar minha assinatura do UOL. Não o fazia, porque queria ter acesso ao material completo da Folha, especialmente para criticá-la por dentro.
Quando houve o infame caso da ditabranda (leia Ditabranda abriu a caixa de Pandora da Folha), pensei que havia chegado o momento. Mas refleti, achei que deveria continuar a ter acesso às reportagens na íntegra, até para usar a Folha contra a Folha. Um jornal que se diz democrático, mas está cada vez mais autoritário e se transformando (como afirmei há quase dois anos aqui) na Veja do jornalismo diário.
Mas pensava isso tudo na suposição de que o jornal ainda tivesse alguma relevância, que vendesse centenas de milhares de exemplares em banca, além dos exemplares dos assinantes.
Agora, juntaram-se dois fatos que me fizeram rever minha posição e finalmente cancelar minha assinatura do UOL e colocar esses dois banners ( ATUALIZAÇÃO: Folha e UOL ameaçaram o criador dos banners, Antonio Arles, do Blog Arlesophia, com um processo, caso não retirasse as imagens da Folha e do UOL dos banners. Mais um motivo para você cancelar sua assinatura do UOL ou da Folha. Não alimente o PIG.) aqui no blog solicitando que todos façam o mesmo: o infame artigo de Cesar Benjamim e a ridícula venda de pouco mais de 20 mil exemplares em banca da Folha.
Segundo o Instituto Verificador de Circulação (IVC) a Folha é o vigésimo quarto jornal em venda avulsa na lista dos 97 jornais auditados pelo instituto, atrás do Estado de S.Paulo, em 19o lugar e O Globo, em 15o lugar. Somados os três mais influentes jornais brasileiros têm uma venda avulsa de quase 96 mil exemplares diários, o que corresponde a magros 4,45% dos 2.153.891 jornais vendidos diariamente em banca nos primeiros nove meses de 2009. (íntegra aqui)Se os ex-jornalões somados não conseguem chegar a 5% das vendas em banca...Então, que eles e seus assinantes continuem ladrando, enquanto a nossa caravana passa.
O objetivo agora já não é criticar o que dizem (pois isso dá relevância a quem já não a tem), mas comentar sobre o que eles não dizem, trazer a informação que eles não dão.
Da irrelevância dos ex-jornalões aproxima-se agora o Jornal Nacional, que perde audiência a cada dia. Só que há uma diferença fundamental entre eles. Jornais não são concessões públicas como as emissoras de rádio e TV. Por isso, se podemos ignorar os ex-jornalões e deixá-los falando sozinhos, temos que continuar fiscalizando e denunciando as manipulações, distorções e omissões das emissoras de rádio e TV, especialmente das emissoras de RGTV (a RCTV daqui), cobrando o respeito à Constituição e repetindo, mais uma vez, que O poder das Organizações Globo é um risco para a democracia no Brasil.