Está na Folha hoje:
Daí em diante há uma tentativa de explicar o batom na cueca. Mas é tarde, o PIG deixa cair a máscara e se assume. Menos mal. Agora quando falarmos PIG (Partido da Imprensa Golpista) eles não poderão mais fazer cara de paisagem.
O ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, criticou ontem a imprensa ao dizer que, no Brasil, ela vem agindo "como uma espécie de partido de oposição". "[A imprensa] vem confundindo um papel que é dela -informar, cobrar e denunciar- com o papel do protagonismo partidário, que é transformar isso em ações de conteúdo unilateral", disse, durante apresentação do 3º PNDH (Programa Nacional de Direitos Humanos) na Procuradoria Geral da República.
Vannuchi citou associações ligadas a jornais, revistas e TVs e também a presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Judith Brito, que é diretora-superintendente da Empresa Folha da Manhã S.A., que edita a Folha. Ele fez uma referência à participação da presidente da ANJ durante um evento realizado em São Paulo, há duas semanas, para discutir o plano de direitos humanos.
"A presidente da ANJ, Judith Brito, fala exatamente o que eu vinha dizendo como crítica. Ela fala: "Na situação atual, em que os partidos de oposição estão muito fracos, cabe a nós dos jornais exercer o papel dos partidos. Por isso estamos fazendo [isso]'", disse Vannuchi.
Daí em diante há uma tentativa de explicar o batom na cueca. Mas é tarde, o PIG deixa cair a máscara e se assume. Menos mal. Agora quando falarmos PIG (Partido da Imprensa Golpista) eles não poderão mais fazer cara de paisagem.