Pela primeira vez desde 1989 não votei no 13 para presidente

E olha que seria meu décimo voto no 13.

Dessa vez não deu. Mas a causa foi justa. Levei minha filha de nove anos, que estava animadíssima para votar na Dilma, e deixei que ela digitasse 1, 3, confirma.

Meu voto foi o dela, para que pudéssemos ajudar a eleger pela primeira vez uma mulher presidente do Brasil. E colocar no dicionário a palavra "presidenta".

Lá na frente, ela vai poder contar isso para filhos e netos (se os tiver, se for opção dela), mas certamente vai guardar na lembrança esse momento único. Como já está guardado para sempre comigo - e com você que me lê e com quem compartilho.

Só lamento que ela seja tão rápida que não me tenha dado a oportunidade de registrar o voto. Olha que pedi a ela que digitasse os números e, quando fosse apertar o botão Confirma, esperasse para que eu batesse a foto com o celular.

Mas ela - ah, as mulheres... - foi mais rápida, e o que cliquei foi isso, esse registro fora de foco das mãozinhas dela junto ao teclado, após o voto.



Mas fica meu depoimento.

E o voto dela.

O resto é história.

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