Folha tem acesso ilegal à movimentação de empresa de Palocci e o acusa porque sabe que ele não pode se defender
A Folha hoje volta à carga contra Palocci, com o objetivo de atacar Dilma e o governo, como demonstrei ontem aqui em Folha se precipita e entrega o jogo: alvo não é Palocci, é Dilma.
A manchete do jornalão hoje é: "Em 2 meses, após a eleição, Palocci faturou R$ 10 mi". A pergunta é: como a Folha sabe disso se, como afirma Palocci e pelo menos uma das empresas a quem ele prestou consultoria, existe uma cláusula de sigilo nesse tipo de trabalho, que não pode ser rompida pois seria crime, como acontece com os médicos e advogados, por exemplo.
Então a Folha ataca sabendo que ele não pode se defender, a não ser dizendo o que já disse e que nota da empresa volta a repetir ao jornalão hoje sobre os tais R$ 10 milhões, após a eleição.
Agora, repare como a Folha começa a reportagem e verifique se o objetivo não é misturar Palocci à eleição de Dilma:
E se essas "duas pessoas que examinaram seus números e foram ouvidas pela Folha" forem as mesmas que produziram a ficha falsa de Dilma publicada na primeira página da Folha?
Aqui, não se trata de defender Palocci - ele é bem crescidinho, tem bastante dinheiro e é poderoso -, mas de desmascarar a manobra da Folha que quer puxar Dilma para a roda, já que não conseguiram emplacar seu candidato. Para isso usam a estratégia de um antigo comercial deles mesmos: "É possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade". Antigo comercial da Folha virou seu Manual de Redação.
Trecho final do comercial parece escrito para o leitor da Folha: "É preciso tomar muito cuidado com a informação e o jornal que você recebe".
Por isso fui contra o discurso da presidenta na festa dos 90 anos da Folha, a critiquei aqui, De Dilma para Octavio Frias de Oliveira e deste para Estela (codinome de Dilma na luta contra a ditadura).
Fui acusado de não ter percebido a sutileza da presidenta, que Dilma teria dado tapa com luvas de pelica. Taí a resposta.
A manchete do jornalão hoje é: "Em 2 meses, após a eleição, Palocci faturou R$ 10 mi". A pergunta é: como a Folha sabe disso se, como afirma Palocci e pelo menos uma das empresas a quem ele prestou consultoria, existe uma cláusula de sigilo nesse tipo de trabalho, que não pode ser rompida pois seria crime, como acontece com os médicos e advogados, por exemplo.
Então a Folha ataca sabendo que ele não pode se defender, a não ser dizendo o que já disse e que nota da empresa volta a repetir ao jornalão hoje sobre os tais R$ 10 milhões, após a eleição.
Sem confirmar os valores, a assessoria da empresa atribuiu a intensa movimentação do fim do ano ao cancelamento de vários contratos após a decisão de Palocci de mudar a Projeto de ramo e encerrar suas atividades como consultor, antes de assumir o comando da Casa Civil.
Agora, repare como a Folha começa a reportagem e verifique se o objetivo não é misturar Palocci à eleição de Dilma:
O faturamento da consultoria do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, no ano passado superou R$ 10 milhões em novembro e dezembro, os dois meses que separaram a eleição da presidente Dilma Rousseff e sua posse.
Palocci foi o principal coordenador da campanha de Dilma e chefiou a equipe que organizou a transição para o novo governo nesse período. Dilma anunciou sua escolha como ministro da Casa Civil no dia 3 de dezembro.
O valor obtido nos últimos dois meses do ano pela empresa de Palocci, a Projeto, representa mais da metade de sua receita no ano passado. A consultoria faturou R$ 20 milhões em 2010, segundo duas pessoas que examinaram seus números e foram ouvidas pela Folha.
E se essas "duas pessoas que examinaram seus números e foram ouvidas pela Folha" forem as mesmas que produziram a ficha falsa de Dilma publicada na primeira página da Folha?
Aqui, não se trata de defender Palocci - ele é bem crescidinho, tem bastante dinheiro e é poderoso -, mas de desmascarar a manobra da Folha que quer puxar Dilma para a roda, já que não conseguiram emplacar seu candidato. Para isso usam a estratégia de um antigo comercial deles mesmos: "É possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade". Antigo comercial da Folha virou seu Manual de Redação.
Trecho final do comercial parece escrito para o leitor da Folha: "É preciso tomar muito cuidado com a informação e o jornal que você recebe".
Por isso fui contra o discurso da presidenta na festa dos 90 anos da Folha, a critiquei aqui, De Dilma para Octavio Frias de Oliveira e deste para Estela (codinome de Dilma na luta contra a ditadura).
Fui acusado de não ter percebido a sutileza da presidenta, que Dilma teria dado tapa com luvas de pelica. Taí a resposta.
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