Depois que abandonou a blogosfera, Mino Carta anda falando demais com seus botões e deixando de lado o jornalista para dar lugar a um italiano resmungão.
Um dos mais inovadores e inquietos jornalistas do Brasil, Mino resolveu - a partir do caso Battisti - se transformar num velho ranzinza, em vez de curtir il taccuino del vecchio.
Em editorial na sua CartaCapital, Mino escala Ricardo Teixeira como Rei Momo. Se ainda fosse do Bixiga ou da Bota, mas, aqui do Rio, agradeço e truco: acho que o pilantra bufão, arrogante e mau-humorado que preside a CBF ficaria melhor como primeiro-ministro da Itália - um Mussolini, ou, mais apropriadamente, um Berlusconi, que têm muito mais a ver com ele.
Mas esse não foi o único equívoco de Mino. Ele chamou de "ótima [a] reportagem de Daniela Pinheiro da revista Piauí" (leia a reportagem aqui). Uma reportagem típica da revista de banqueiros, com subliteratices que quase glorificam ou tornam apenas patético uma figura que chegou a declarar, quando da CPI da CBF, ‘Se o relatório for aprovado, nós estamos fodidos’.
E Mino ainda escreve que "a personagem[Ricardo Teixeira], [é, foi] talhada inexoravelmente para encostar a vasta barriga no banco de algum botequim do arrabalde, a rescender a sardinha frita e bebida derramada".
Mino, jamais tipos como Teixeira seriam encontrados num ambiente desses, frequentados por grandes jornalistas e brasileiros do maior quilate, nunca por pilantras e vigaristas como ele.
De resto, faço minhas suas palavras no editorial, quando afirma:
Mas, Rei Momo é o cazzo! Ou seja, Berlusconi.
Um dos mais inovadores e inquietos jornalistas do Brasil, Mino resolveu - a partir do caso Battisti - se transformar num velho ranzinza, em vez de curtir il taccuino del vecchio.
Em editorial na sua CartaCapital, Mino escala Ricardo Teixeira como Rei Momo. Se ainda fosse do Bixiga ou da Bota, mas, aqui do Rio, agradeço e truco: acho que o pilantra bufão, arrogante e mau-humorado que preside a CBF ficaria melhor como primeiro-ministro da Itália - um Mussolini, ou, mais apropriadamente, um Berlusconi, que têm muito mais a ver com ele.
Mas esse não foi o único equívoco de Mino. Ele chamou de "ótima [a] reportagem de Daniela Pinheiro da revista Piauí" (leia a reportagem aqui). Uma reportagem típica da revista de banqueiros, com subliteratices que quase glorificam ou tornam apenas patético uma figura que chegou a declarar, quando da CPI da CBF, ‘Se o relatório for aprovado, nós estamos fodidos’.
E Mino ainda escreve que "a personagem[Ricardo Teixeira], [é, foi] talhada inexoravelmente para encostar a vasta barriga no banco de algum botequim do arrabalde, a rescender a sardinha frita e bebida derramada".
Mino, jamais tipos como Teixeira seriam encontrados num ambiente desses, frequentados por grandes jornalistas e brasileiros do maior quilate, nunca por pilantras e vigaristas como ele.
De resto, faço minhas suas palavras no editorial, quando afirma:
Desde a posse de Dilma Rousseff, a revista permite-se chamar a atenção da presidenta em relação aos efeitos que a organização e a realização da Copa terão aqui e lá fora, tanto mais ao se levar em conta o ano eleitoral. O prestígio do País e do seu governo está em jogo desde logo e estará até lá. O papel determinante reservado a Ricardo Teixeira neste enredo não induz a bons presságios.
Mas, Rei Momo é o cazzo! Ou seja, Berlusconi.