Itaú, Sansumg, Claro, Volkswagen... Por que não foram chamados às falas para explicar como 'corromperam' Palocci?

Pimentel e Palocci têm algo em comum além do P do sobrenome e de participarem do ministério da presidenta Dilma: ambos ganharam dinheiro como consultores.

A diferença é que Palocci exercia função pública e Pimentel não. Pimentel não tinha cargo no Executivo nem no Legislativo e é professor licenciado da Universidade de Minas Gerais, sem receber rendimento algum (o que seria um direito seu).

Depois de sua demissão, não se falou mais de Palocci. Se havia a suspeita de que o agora ex-ministro Antonio Palocci recebera indevidamente R$ 20 milhões que sua empresa de consultoria teria faturado nos últimos anos, a suspeita tem que valer para os dois lados. Se há um corrupto tem que haver o agente corruptor.

Pois o blog do jornalista Lucas Figueiredo publicou uma lista com clientes da empresa Projeto, do ministro Palocci, em maio deste ano.

Alguém sabe em que pé estão as investigações para descobrir das empresas abaixo que tipo de consultoria Palocci lhes prestou?

Itaú Unibanco

Pão de Açúcar

Íbis

LG

Samsung

Claro-Embratel

TIM

Oi

Sadia Holding

Embraer Holding

Dafra

Hyundai Naval

Halliburton

Volkswagen

Gol

Toyota

Azul

Vinícola Aurora

Siemens

Royal Transatlântico

Amigo leitor, quando nossa "grande imprensa" vai publicar reportagem com executivos dessas empresas contando qual foi sua relação com Palocci?

A resposta é óbvia: Nunca. Porque o que eles querem desde o início, e assim prosseguem, é derrubar a presidenta Dilma, que prossegue - como diria Nelson Rodrigues - alimentando o câncer com papinhas.

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