Eles produzem IPhones e IPads e ameaçam se jogar do prédio na China e entrar em greve no Brasil. Apple vai bem, obrigado
Os produtos da Apple são os mais caros em seus segmentos. Mas os consumidores parecem não estar nem aí para o preço. Querem a qualidade, o glamour, seja lá o que for relacionados aos produtos da marca. Pagam o preço que for, e fazem fila.
No entanto, a Apple - na contramão de seus clientes - exige preço baixo de seus fornecedores. O maior de todos, a Foxconn, com milhões de empregados pelo mundo, vive enfrentando problemas com seus funcionários para atender a demanda da maçã.
A barra é tão pesada que uma fábrica de Ipad, Ipod e Iphone na China incluiria cláusula antissuicídio no contrato de trabalho.
Um repórter da rede de TV estadunidense ABC conseguiu imagens do interior de fábrica de produtos da Apple na China, mostrando o lado podre da maçã.
Na época da reportagem, Tim Cook - o sucessor de Steve Jobs - enviou e-mail a todos os seus empregados, onde defende os valores da empresa e afirma a preocupação da Apple com cada um dos elos da cadeia de produção:
No entanto, parece que nada mudou na China. Pior, a unidade da Foxconn no Brasil estaria com problemas semelhantes. Em Jundiaí, cerca de 2,5 mil trabalhadores da Foxconn podem entrar em greve a partir de 3 de maio.
Na China, a coisa está ainda pior: Trabalhadores da Foxconn ameaçam pular de edifício em protesto por salários.
Não estaria na hora dos consumidores da Apple exigirem da empresa que a qualidade dos produtos que consomem se estenda aos trabalhadores que os produzem?
No entanto, a Apple - na contramão de seus clientes - exige preço baixo de seus fornecedores. O maior de todos, a Foxconn, com milhões de empregados pelo mundo, vive enfrentando problemas com seus funcionários para atender a demanda da maçã.
A barra é tão pesada que uma fábrica de Ipad, Ipod e Iphone na China incluiria cláusula antissuicídio no contrato de trabalho.
Um repórter da rede de TV estadunidense ABC conseguiu imagens do interior de fábrica de produtos da Apple na China, mostrando o lado podre da maçã.
Na época da reportagem, Tim Cook - o sucessor de Steve Jobs - enviou e-mail a todos os seus empregados, onde defende os valores da empresa e afirma a preocupação da Apple com cada um dos elos da cadeia de produção:
"A nosotros nos definen nuestros valores. Desafortunadamente algunas personas están cuestionando los valores de Apple hoy en día... Nosotros valoramos a cada trabajador en nuestra cadena de suministro global...Cualquier insinuación de que no nos interesa es claramente falsa y ofensiva para nosotros".
No entanto, parece que nada mudou na China. Pior, a unidade da Foxconn no Brasil estaria com problemas semelhantes. Em Jundiaí, cerca de 2,5 mil trabalhadores da Foxconn podem entrar em greve a partir de 3 de maio.
Na China, a coisa está ainda pior: Trabalhadores da Foxconn ameaçam pular de edifício em protesto por salários.
Não estaria na hora dos consumidores da Apple exigirem da empresa que a qualidade dos produtos que consomem se estenda aos trabalhadores que os produzem?