O mundo da revista Veja caiu junto com o de Demóstenes, o Probo, Torres.
Investigação da PF na Operação Monte Carlo mostrou que foram mais de 200 ligações entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira e Demóstenes. Mas também "mais de 200 telefonemas trocados entre ele [o contraventor Carlinhos Cachoeira] e o diretor da sucursal de Brasília da Veja Policarpo Jr".
E a revista esperneia, tateia e falseia como seu antigo ídolo. Demóstenes, inicialmente, disse estar tranquilo. O mesmo faz a Veja.
Mas a capa da revista mostra o oposto. Em vez de dar destaque ao caso, como seria o óbvio, pelo perfil da revista, Veja partiu para uma capa com o santo sudário. Mostrava assim o que ia em sua alma.
Escolheu uma, entre as 200 ligações, para defender seu diretor. Como fez no início Demóstenes, ao se apegar aos presentes de casamento.
Veja, como Demóstenes, sabe que está perdida. É questão de tempo até que apareçam as conversas entre Policarpo e o bicheiro, cuja quadrilha era formada por deputados, senadores, governadores, arapongas, jornalistas, policiais, empreiteiras (entre elas a Delta, a preferida do governador do Rio Sergio Cabral).
O Brito, do Tijolaço, fez uma excelente análise do caso.
A revelação do submundo de intrigas, grampos, chantagens, extorsões, matérias encomendadas ficou clara no diálogo em que o chefe da quadrilha, Carlinhos Cachoeira, fala de seu subordinado, Policarpo Jr., e da Veja:
Talvez Cachoeira esteja certo e estejamos passando o Brasil a limpo - não pelas reportagens feitas por Policarpo, ele e Veja. Mas pela que será feita sobre essa parceria.
Investigação da PF na Operação Monte Carlo mostrou que foram mais de 200 ligações entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira e Demóstenes. Mas também "mais de 200 telefonemas trocados entre ele [o contraventor Carlinhos Cachoeira] e o diretor da sucursal de Brasília da Veja Policarpo Jr".
E a revista esperneia, tateia e falseia como seu antigo ídolo. Demóstenes, inicialmente, disse estar tranquilo. O mesmo faz a Veja.
Mas a capa da revista mostra o oposto. Em vez de dar destaque ao caso, como seria o óbvio, pelo perfil da revista, Veja partiu para uma capa com o santo sudário. Mostrava assim o que ia em sua alma.
Escolheu uma, entre as 200 ligações, para defender seu diretor. Como fez no início Demóstenes, ao se apegar aos presentes de casamento.
Veja, como Demóstenes, sabe que está perdida. É questão de tempo até que apareçam as conversas entre Policarpo e o bicheiro, cuja quadrilha era formada por deputados, senadores, governadores, arapongas, jornalistas, policiais, empreiteiras (entre elas a Delta, a preferida do governador do Rio Sergio Cabral).
O Brito, do Tijolaço, fez uma excelente análise do caso.
A revelação do submundo de intrigas, grampos, chantagens, extorsões, matérias encomendadas ficou clara no diálogo em que o chefe da quadrilha, Carlinhos Cachoeira, fala de seu subordinado, Policarpo Jr., e da Veja:
- "[Estamos] Limpando esse Brasil, rapaz, fazendo um bem do caralho pro Brasil, essa corrupção aí. Quantos (furos de reportagem) já foram, rapaz? E tudo via Policarpo."
Talvez Cachoeira esteja certo e estejamos passando o Brasil a limpo - não pelas reportagens feitas por Policarpo, ele e Veja. Mas pela que será feita sobre essa parceria.