Globo botou jornalista para trabalhar 20 dias seguidos sem folga, e agora começa a demitir para cumprir acordo com MP
Publiquei hoje aqui no blog esta denúncia: Por graves irregularidades trabalhistas, Ministério Público multa Rede Globo em R$ 1 milhão e a obriga a contratar 150 jornalistas.
Coisa séria: emissora chegou a botar jornalista para trabalhar 20 dias seguidos sem folga.
Recebi durante o dia ligações de jornalistas da Globo e outros ligados ao Sindicato com informações de que a Rede Globo, para cumprir o acordo com o Ministério Público e contratar 150 novos profissionais, está demitindo antigos funcionários, até gente com mais de 25 anos de casa (que, evidentemente, deve ser muito competente, ou não estaria ali há tanto tempo), numa clara mensagem de que "a banca não pode perder nunca".
É um aviso: Não adianta o Sindicato nos pressionar, se somos obrigados a contratar por um lado, demitimos pelo outro. O patrão sempre tem razão.
O problema é que isso influencia na qualidade do jornalismo praticado na casa. Cada vez mais prejudicado pelas interferências políticas do aquárioSala normalmente usada pela direção de redação.
Se a Rede Globo é (para usar uma palavra da moda) "referência" em telenovelas, na qualidade de suas produções ficcionais, o jornalismo desce ladeira abaixo - e não é de hoje.
A mesma emissora que contratou "comunistas" ou "esquerdistas" na época da ditadura para escrever alguns dos melhores trabalhos ficcionais do período (Dias Gomes, Lauro César Muniz, Braulio Pedroso etc), no jornalismo está onde sempre esteve na contramão do Brasil, ao longo da história. Cotas, ProUni, Getúlio, Lula.
A truculência contra antigos profissionais, que é uma vingança da emissora contra o Sindicato e os que lhe cobram relações trabalhistas de acordo com a lei, é só mais um capítulo na história vergonhosa do jornalismo da emissora.
Mas, saibam os que ali trabalham, que o Brasil está mudando, inclusive nas relações trabalhistas. O repórter Carlos Dorneles (que nós e todos os que trabalham na Globo conhecemos) obteve vitórias contra a Rede Globo em suas reivindicações trabalhistas, como já aconteceu anteriormente com Cláudia Cruz.
Coisa séria: emissora chegou a botar jornalista para trabalhar 20 dias seguidos sem folga.
Recebi durante o dia ligações de jornalistas da Globo e outros ligados ao Sindicato com informações de que a Rede Globo, para cumprir o acordo com o Ministério Público e contratar 150 novos profissionais, está demitindo antigos funcionários, até gente com mais de 25 anos de casa (que, evidentemente, deve ser muito competente, ou não estaria ali há tanto tempo), numa clara mensagem de que "a banca não pode perder nunca".
É um aviso: Não adianta o Sindicato nos pressionar, se somos obrigados a contratar por um lado, demitimos pelo outro. O patrão sempre tem razão.
O problema é que isso influencia na qualidade do jornalismo praticado na casa. Cada vez mais prejudicado pelas interferências políticas do aquárioSala normalmente usada pela direção de redação.
Se a Rede Globo é (para usar uma palavra da moda) "referência" em telenovelas, na qualidade de suas produções ficcionais, o jornalismo desce ladeira abaixo - e não é de hoje.
A mesma emissora que contratou "comunistas" ou "esquerdistas" na época da ditadura para escrever alguns dos melhores trabalhos ficcionais do período (Dias Gomes, Lauro César Muniz, Braulio Pedroso etc), no jornalismo está onde sempre esteve na contramão do Brasil, ao longo da história. Cotas, ProUni, Getúlio, Lula.
A truculência contra antigos profissionais, que é uma vingança da emissora contra o Sindicato e os que lhe cobram relações trabalhistas de acordo com a lei, é só mais um capítulo na história vergonhosa do jornalismo da emissora.
Mas, saibam os que ali trabalham, que o Brasil está mudando, inclusive nas relações trabalhistas. O repórter Carlos Dorneles (que nós e todos os que trabalham na Globo conhecemos) obteve vitórias contra a Rede Globo em suas reivindicações trabalhistas, como já aconteceu anteriormente com Cláudia Cruz.