O Procurador-Geral da República nos governos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Brindeiro, mais conhecido como engavetador-mor, aquele homem que não viu nada de errado nas privatizações, na lista de Furnas, no mensalão tucano nascido em Minas, nos Sanguessugas, nas ambulâncias superfaturadas, nos Vampiros, na compra de votos para a emenda da reeleição de FHC, esse mesmo Brindeiro que engavetou todos os pedidos de investigação no governo FHC simplesmente não assina a Carteira de Trabalho de funcionários de seu escritório de advocacia, segundo denúncia da Tribuna da Imprensa, que reproduzo a seguir:
Carlos NewtonFora da lei: escritório de Brindeiro não assina carteira de seus funcionários
Esta é de estarrecer. Recebemos a denúncia de que o Escritório de Advocacia do ex-procurador-geral da República, Geraldo Antônio Brindeiro, que entre outros clientes, dá assistência à operadora de serviços telefônicos VIVO, não assina a Carteira de Trabalho de seus funcionários.
Quando aparece algum fiscal da Secretaria ou do Ministério do Trabalho na sede do escritório, os funcionários em situação irregular são “convenientemente” removidos para um local fora do alcance da fiscalização e só voltam ao trabalho após o fim da inspeção.
Uma vergonha que requer uma fiscalização imediata por parte da Delegacia Regional do Trabalho do Distrito Federal e uma nota de reprovação da Ordem dos Advogados do Brasil, tão ciosa em denunciar irregularidades em setores que nem lhe dizem respeito.
Como se sabe, Geraldo Antônio Brindeiro ficou famoso no governo FHC como “engavetador” da República.[Fonte]