Pesquisa Ibope que mostra desencanto com partidos é palhaçada que nenhum pesquisador sério assinaria
Que importância teria uma pesquisa que quisesse saber a opinião da população sobre a segurança das viagens marítimas, se fosse feita nos dias imediatamente posteriores ao naufrágio do Titanic?
E uma outra, se o Brasil deveria ou não adotar a pena de morte, feita imediatamente após casos que chocaram a opinião pública, como o assassinato de Daniela Perez, o do menino João etc?
A mesma pergunta vale para essa pesquisa contratada pelo Estadão ao Ibope, que revelou que "56% dos brasileiros afirmaram no final de 2012 não possuir preferência por nenhuma legenda política - eram 38% em 1988". Só que a pesquisa foi feita em outubro do ano passado, no auge do julgamento do mensalão...
Qual pesquisador sértio endossaria qualquer dessas pesquisas? É evidente que a comoção causada pelos fatos (Titanic, assassinatos cruéis e covardes, julgamento com altíssima repercussão na mídia) invalida qualquer dedução científica que se possa tirar dessas pesquisas.
A do Estadão, por exemplo, só se justificaria se estivesse incluída dentro de uma série de pesquisas do mesmo tipo - o que não foi o caso. A última pesquisa semelhante foi feita em março de 2010, final do segundo mandato de Lula.
O objetivo do Estadão é o mesmo da mídia corporativa brasileira: desestimular na população a participação política, desmoralizar partidos e políticos em geral, para que, ao final, possam mostrar a saída salvadora: o golpe moralizante e redentor.
Só que quebraram a cara. O PT, que em 2010, no auge de Lula, tinha 33% da preferência do brasileiro, no auge do julgamento do mensalão continuou sendo o partido preferido, com 24%. Ou seja, mesmo com toda a campanha contra, o PT ainda é o partido de um em quatro brasileiros. Tem quatro vezes mais adeptos que o segundo colocado, PMDB - 6%. E quase cinco vezes mais que os tucanos - 5%.
Além de fabricar manchetes mentirosas (como a do processo que não houve de Gurgel contra Lula), vê-se que o Estadão patrocina também pesquisas idiotas. Não é à toa que está quebrado, segundo dizem.
Ah, se não fossem os anúncios do governo federal e da Caixa, Petrobras, BB etc. Hoje em dia sobraria apenas o governador Alckmin Pinheirinho para sustentá-lo.
E uma outra, se o Brasil deveria ou não adotar a pena de morte, feita imediatamente após casos que chocaram a opinião pública, como o assassinato de Daniela Perez, o do menino João etc?
A mesma pergunta vale para essa pesquisa contratada pelo Estadão ao Ibope, que revelou que "56% dos brasileiros afirmaram no final de 2012 não possuir preferência por nenhuma legenda política - eram 38% em 1988". Só que a pesquisa foi feita em outubro do ano passado, no auge do julgamento do mensalão...
Qual pesquisador sértio endossaria qualquer dessas pesquisas? É evidente que a comoção causada pelos fatos (Titanic, assassinatos cruéis e covardes, julgamento com altíssima repercussão na mídia) invalida qualquer dedução científica que se possa tirar dessas pesquisas.
A do Estadão, por exemplo, só se justificaria se estivesse incluída dentro de uma série de pesquisas do mesmo tipo - o que não foi o caso. A última pesquisa semelhante foi feita em março de 2010, final do segundo mandato de Lula.
O objetivo do Estadão é o mesmo da mídia corporativa brasileira: desestimular na população a participação política, desmoralizar partidos e políticos em geral, para que, ao final, possam mostrar a saída salvadora: o golpe moralizante e redentor.
Só que quebraram a cara. O PT, que em 2010, no auge de Lula, tinha 33% da preferência do brasileiro, no auge do julgamento do mensalão continuou sendo o partido preferido, com 24%. Ou seja, mesmo com toda a campanha contra, o PT ainda é o partido de um em quatro brasileiros. Tem quatro vezes mais adeptos que o segundo colocado, PMDB - 6%. E quase cinco vezes mais que os tucanos - 5%.
Além de fabricar manchetes mentirosas (como a do processo que não houve de Gurgel contra Lula), vê-se que o Estadão patrocina também pesquisas idiotas. Não é à toa que está quebrado, segundo dizem.
Ah, se não fossem os anúncios do governo federal e da Caixa, Petrobras, BB etc. Hoje em dia sobraria apenas o governador Alckmin Pinheirinho para sustentá-lo.