Folha tenta esconder lixo tucano de São Paulo jogando lixo de Minas por cima




O diabo, dizem, mora nos detalhes. E é no detalhe de uma coincidência que se deve olhar a edição de hoje da Folha.

O Ex-tadão publica hoje matéria devastadora sobre a corrupção dos governos do PSDB em SP. Se, antes, a corrupção poderia ser empurrada para "operadores", depoimento de um réu confesso, chamado pela reportagem de leniente, aponta o dedo para o núcleo dos governos tucanos:

Em relatório entregue no dia 17 de abril ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer afirma dispor de "documentos que provam a existência de um forte esquema de corrupção no Estado de São Paulo durante os governos (Mário) Covas, (Geraldo) Alckmin e (José) Serra, e que tinha como objetivo principal o abastecimento do caixa 2 do PSDB e do DEM" [Fonte].

Como eu dizia, bota aspas, coincidentemente, hoje a Folha defende em editorial que o julgamento do mensalão tucano "mineiro" seja julgado sem demora pelo STF. Por que só agora, 15 anos depois?

Porque eles querem jogar o lixo do PSDB de São Paulo, que se vem corrompendo há 20 anos, desde a gestão Covas, passando por Alckmin e Serra, para Minas, com o triplo intuito de 1) livrar SP; 2) derrubar Aécio; 3) livrar Serra. Não necessariamente nesta ordem, ou melhor, na ordem inversa.



Madame Flaubert, de Antonio Mello