A MORTE CHEGANDO PERIGOSAMENTE JUNTO

A morte de Fernando Brandt me fez pensar em outras, pretéritas, e, pior, nas futuras - onde ainda me incluo, pois estou vivo, ainda que aparentemente...

Houve uma geração de ídolos, anterior à da galera da minha idade, que foi caindo: os drummonds, os vinicius, os jobins.

Agora, começa a queda da minha galera, de gente que eu ouvia enquanto tentava comer a gatinha, ou fumava meu baseado com os companheiros de viagem...

Isso me leva a pensar que daqui a pouco (torço para que não tão pouco), vão estar partindo meus ídolos (noves fora os que partiram cedo, como Hendrix ou Joplin)...

E aí, o que estarei fazendo nesse mundo sem eles?

Não vou nomeá-los, porque são óbvios.

Por favor, segurem a onda por mais uns vinte anos pelo menos, Milton, Chico, Caetano, Gil, Belchior, Jorge Ben, Gal, Betânia, Clube da Esquina (desculpe, acabei falando). Meu mundo perderia toda a graça sem vocês.