A surrealista prisão do preso José Dirceu (sim, Dirceu cumpre pena pelo chamado Mensalão), ex-ministro de Lula, líder petista, mostra que avança degrau a degrau a escalada dos que querem derrubar Dilma ou, ao menos, impedir a candidatura de Lula em 2018, o que daria ao PT a possibilidade de ser governo por mais oito anos após Dilma.
O objetivo da nova prisão é reforçar a "marca da maldade e da corrupção" que trabalham para grudar no PT, e para sentir a reação da sociedade, entendendo-se aí os eleitores de Lula e Dilma, o PT, os movimentos sociais, sociedade organizada e sindicatos.
O objetivo é chegar a Lula. Se possível levá-lo à prisão também, por uma acusação qualquer de um doleiro ou delator "com a faca no pescoço". Imagens de um Lula algemado correriam o mundo e matariam, ou ao menos diminuiriam bastante, a possibilidade de sua candidatura em 2018.
FHC foi sincero em sua entrevista à revista alemã Capital, que comentei aqui outro dia. Ele afirmou que seria ir longe demais colocar Lula na cadeia: "Isso dividiria o país. Lula é um líder popular. Não se deve quebrar esse símbolo, mesmo que isso fosse vantajoso para o meu próprio partido".
Pois é, FHC acha que, no momento, não é hora de colocar Lula na cadeia. Mas ele vê uma janela, um caminho, um atalho que pode levar, adiante, à possibilidade da prisão daquele que é apontado como o melhor presidente da História do país. Diz FHC na mesma entrevista:
FHC é porta-voz dos interesses dos EUA no Brasil. E é também um falastrão, que, por vaidade ou inépcia, entregou à revista alemã o jogo que a oposição (aliada à mídia, rentistas e ao governo dos Estados Unidos) joga no momento usando a Lava Jato. Criminalizar governo e PT, separar Lula e Dilma, e conseguir a prisão ou desmoralização de Lula, para, enfim, chegarem ao poder e privatizarem Petrobras, Banco do Brasil, Caixa, BNDES...
O objetivo da nova prisão é reforçar a "marca da maldade e da corrupção" que trabalham para grudar no PT, e para sentir a reação da sociedade, entendendo-se aí os eleitores de Lula e Dilma, o PT, os movimentos sociais, sociedade organizada e sindicatos.
O objetivo é chegar a Lula. Se possível levá-lo à prisão também, por uma acusação qualquer de um doleiro ou delator "com a faca no pescoço". Imagens de um Lula algemado correriam o mundo e matariam, ou ao menos diminuiriam bastante, a possibilidade de sua candidatura em 2018.
FHC foi sincero em sua entrevista à revista alemã Capital, que comentei aqui outro dia. Ele afirmou que seria ir longe demais colocar Lula na cadeia: "Isso dividiria o país. Lula é um líder popular. Não se deve quebrar esse símbolo, mesmo que isso fosse vantajoso para o meu próprio partido".
Pois é, FHC acha que, no momento, não é hora de colocar Lula na cadeia. Mas ele vê uma janela, um caminho, um atalho que pode levar, adiante, à possibilidade da prisão daquele que é apontado como o melhor presidente da História do país. Diz FHC na mesma entrevista:
"Para colocá-lo atrás das grades, é necessário haver algo muito concreto. Talvez ele tenha que depor como testemunha. Isso já seria suficientemente desmoralizante".
FHC é porta-voz dos interesses dos EUA no Brasil. E é também um falastrão, que, por vaidade ou inépcia, entregou à revista alemã o jogo que a oposição (aliada à mídia, rentistas e ao governo dos Estados Unidos) joga no momento usando a Lava Jato. Criminalizar governo e PT, separar Lula e Dilma, e conseguir a prisão ou desmoralização de Lula, para, enfim, chegarem ao poder e privatizarem Petrobras, Banco do Brasil, Caixa, BNDES...
