Neste domingo, 25 de outubro, o candidato da presidenta da Argentina Cristina Kirchner, Daniel Scioli, pode ser eleito seu sucessor já no primeiro turno.
Na Argentina, para que não haja necessidade do segundo turno, o candidato deve ter 45% dos votos ou 40% e mais de 10% de vantagem sobre o segundo colocado. Scioli está no segundo caso, conforme as mais recentes pesquisas.
O levantamento da Ipsos-Mora y Araujo, tornada pública pelo Perfil, revelou que Scioli, da Frente para a Vitória, tem 42% dos votos. Na segunda posição, aparece o prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, da chapa Cambiemos, com 28%. O deputado Sergio Massa, da Frente Renovadora, somaria 23%.
Já a pesquisa de intenção de voto da consultoria CEOP, publicada no Página/12, traz Scioli com 41%, Macri com 28% e Massa com 22%. Há uma semana das eleições, a oposição argentina terá sete dias para levar a disputa para o segundo turno e continuar a luta para evitar que Cristina Kirchner eleja seu sucessor. [Fonte: Conexão Jornalismo}
Para quem se informa exclusivamente pela mídia corporativa, a vitória de Scioli no primeiro turno é uma surpresa. Afinal, as notícias que nos chegam da Argentina (des)informam que Cristina vai mal e que os argentinos não a aguentam mais.
O que eles não informam é que, um dos motivos da vitória do candidato da presidenta é a Ley de Medios daquele país, implementada no governo de Cristina Kirchner, que acabou com o oligopólio e a concentração dos meios de comunicação nas mãos de poucos grupos.
O quadro reproduzido aqui também mostra outras realizações dos Kirchner, que muito provavelmente os que se informam por nossa mídia oligopolizada e golpista desconhecem totalmente.
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