Advogados do ex-presidente Lula e mais seis juristas dos mais respeitados do país entraram no STF com o que está sendo chamado de Super Habeas Corpus (SHC) contra parte da decisão do ministro Gilmar Mendes - aquela que, atropelando o ministro do caso Teori Zavascki, entrega nas mãos do Super Moro a cabeça de Lula.
Pelo sorteio, o SHC caiu no colo do Ministro Edson Fachin (não estranhe, dessa vez Mendes não foi o sorteado - ele que havia levado 6 em 10, santa Coincidência, Batman - porque não pôde concorrer por ser parte da ação).
Fachin pegou o SHC na mão, sentiu cheiro de kriptonita, entrou na cabine telefônica e vazou, dizendo-se impedido por ser padrinho da filha de um dos advogados.
Partiu-se para novo sorteio e a premiada foi a ministra Rosa Weber, aquela que proferiu a frase símbolo da farsa do julgamento do chamado mensalão, ao condenar José Dirceu:
“Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite”
Só que Rosa Weber é prima de Letícia Weber, esposa do candidato derrotado Aécio Neves. E foi chefe do hoje afamado Super Moro, que a auxiliou durante o julgamento do mensalão. Aliás, a famosa frase dela tem a cara dele, não?
E agora? Weber vai se dizer duplamente impedida ou vai mandar uma adaptação de sua frase?
"Tenho prova cabal de que Gilmar Mendes quer pegar Lula e para isso o entregou a Moro - mas vou negar o SHC e entregar Lula a Moro porque a literatura jurídica me permite."
Meu perfil no Facebook: Antonio Mello