Esta aí é a minha Lua. Aliás, da minha filha. Aliás, nem
dela . Esta maltês chamada Lua , como o astro que lhe emprestou o nome ,
tem todos os encantos mas não é de ninguém.
É uma dogcat . Num mundo em crise, ela é bilíngue. Ou
bipolar. Brabinha e com latido ardido, como toda maltês. No entanto,
ronrona como uma gatinha quando acarinhada ou colocada no colo, onde é
capaz de ficar por muito tempo.
Aqui no Rio, o tempo deu em nublado . Ontem, com muita chuva. Hoje, sem chuva e sem SuperLua. Só esta minha pequena maltês .
E como o rio que passa na aldeia e o Tejo, a minha Lua é maior do que a Super Lua, porque é minha. E não é de ninguém.