Empresário e amigo de Doria envolvido na 'máfia da merenda' cria grupo de apoio à candidatura Doria em 2018
Segundo a jornalista mônica bergamo (é assim em minúsculas mesmo na Folha), em sua coluna de hoje, informa que o empresário Sergio De Nadai criou um grupo no WhatsApp para apoiar a candidatura do prefeito Doria à presidência em 2018 - caso Alckmin não concorra, ele pondera.
De Nadai, que é parceiro ativo de Doria na Lide - empresa de eventos (também chamados lobby) do prefeito - tem um passado para lá de nebuloso, esteve envolvido na chamada "máfia das merendas" em São Paulo, e o enriquecimento de sua empresa mudou da água pro vinho, especialmente durante os governos tucanos, de Covas a Alckmin.
Em 2000, ainda no governo de Mario Covas, a aquisição de comida para as escolas virou alvo do Ministério Público e do TCE por conta da proximidade do então governador com o empresário Sérgio de Nadai, dono das empresas De Nadai Alimentação e Convida Alimentação.Amigos de longa data, De Nadai viu o capital de sua empresa explodir, passando de 197 mil reais para 4 milhões, entre 1995 e 2001, durante o governo do amigo.(...) Em 2009, uma investigação mostrou que parte do faturamento da empresa vinha de esquemas de corrupção e cartel envolvendo um negócio que pode ter movimentado cerca de 100 milhões de reais em propinas. A investigação esbarrou até mesmo no cunhado do governador Geraldo Alckmin, Paulo César Ribeiro.(...)Sérgio foi denunciado juntamente com outros empresários. Agora o MP quer saber como uma empresa envolvida na chamada “máfia da merenda” conseguiu novos contratos com a Secretaria de Educação de São Paulo, entre 2013 e 2015, que somam 20 milhões de reais.A Convida também tem contratos com a Secretaria de Planejamento e Gestão. Foram adquiridos, em 2015, 13 milhões de reais para o fornecimento de refeições em hospitais do estado e outro contrato de cerca de 3 milhões com a Secretaria da Saúde na rubrica “alimentação preparada”.Contabilizando-se todos os departamentos, só no ano passado foram vendidos 29 milhões para o governo do estado. De 2011 a 2015, a empresa vendeu 75 milhões de reais em gêneros alimentícios ao Estado, período que sucede à investigação da máfia da merenda. [Leia a reportagem completa na CartaCapital].
De Nadai e Doria |
Pelo visto o João Trabalhador vai ter que vestir sua fantasia (cosplay tem mais a ver com ele) de gari e começar a varrer as sujeiras que começam a brotar no seu caminho...