Hoje foi a vez do esquema de corrupção de Cabral nos transportes. E quando chegar a vez da mídia, hem, Globo?
Cabral, Mercadante e um dos irmãos Marinho. O mundo era uma festa |
Hoje, bem no dia do aniversário de Kafka, 3 de julho, a PF desbaratou o barato do Barata - não o Gregor Samsa, mas o empresário Jacob Barata Filho, filho do Jacob Barata, donos da maioria dos transportes rodoviários urbanos do Rio. Só aí Cabral teria ficado com pouco mais de R$ 122 milhões de reais. Nesse setor, faltam ainda as Barcas e os trens da SuperVia. Mas vai chegar a vez.
Como já chegou nas empreiteiras (falta a Delta), na saúde. Mas falta muita coisa. Cabral estendeu seu esquema por todo o governo: educação (computadores e ar condicionado), segurança pública (aluguel de carros, dos contêineres das UPPs, coletes a prova de bala...).
Ah, e tem também a mídia. Jamais Cabral conseguiria manter um esquema corrupto desses, espalhado por todo o governo e envolvendo tanta gente e tanto dinheiro sem o silêncio cúmplice da mídia - Rede Globo à frente, já que ela abocanha a maior fatia da publicidade dos governos.
Dinheiro carimbado para prevenção de enchentes foi desviado para a Globo, via Fundação Roberto Marinho, construir o Museu do Amanhã. O resultado foi a catástrofe da Região Serrana, como um castigo dos céus, que veio logo em seguida ao desvio da verba.
Mas não é só nas verbas de publicidade que eles faturam. Também nas ações em conjunto com o governo, através da Fundação Roberto Marinho e da produtora de eventos. Sem contar as propinas indiretas, quando empresas acertavam com o esquema criminoso de Cabral bancar anúncios elogiando e divulgando obras do governo nos jornais, revistas, rádios, portais e emissoras de TV das Organizações Globo e suas coirmãs.
Ninguém viu nada do que se passou no Rio esses anos todos. Como foi possível, se não por cumplicidade?
Mas a hora da mídia vai chegar.
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