Do presídio da Papuda veio o voto 171, que salvou Temer, do deputado presidiário Celso Jacob


Do mesmo partido de Temer, PMDB, mas já condenado a sete anos de prisão, que cumpre na Papuda, onde dorme e passa os finais de semana (durante o dia dá expediente na Câmara como deputado), Celso Jacob deu o voto que sacramentou a continuidade de Temer na presidência, mesmo com todas as acusações contra ele.

Jacob deu o voto de número 171, que representa um terço dos votos da Câmara, acabando com a ilusão de quem ainda tinha alguma esperança na abertura do processo contra o golpista. Eram necessários os votos de 2/3 da Câmara mais um para que isso acontecesse e o voto de Jacob sepultou de vez essa possibilidade.

Não deixa de ser simbólico, um governo de corruptos ser salvo pelo voto 171 (artigo do código penal para estelionato) de um candidato presidiário.



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