Em nota, Freixo recusa 'neste momento' proposta do PT e do PC do B para ser o candidato das esquerdas ao governo do Rio
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De bate-pronto, o deputado estadual Marcelo Freixo respondeu negativamente com uma nota à proposta de ser candidato de uma união das esquerdas para chegar ao governo do Rio:
Fico honrado com a menção ao meu nome para concorrer ao governo do Estado, mas o PSOL já tem um excelente pré-candidato: o vereador Tarcísio Motta. Somos favoráveis ao diálogo e à união das esquerdas. Estamos unidos contra o golpe, as contrarreformas de Temer e a intervenção política-eleitoreira no Rio. Queremos as esquerdas caminhando juntas, ao lado dos movimentos sociais, para derrotar as ameaças à democracia. Neste momento, nossas cabeças e corações estão totalmente engajados na luta por justiça e em favor da memória de nossa amiga e companheira de militância Marielle Franco. Essa é a nossa principal causa. Novos projetos entre as esquerdas são construções futuras a serem debatidas com o PSOL e a sociedade civil.
Tomei conhecimento dessa informação através do jornal. Tenho certeza que no futuro pautas como essa serão tratadas pessoalmente. Nas próximas eleições serei candidato a deputado federal com o objetivo de contribuir para que o PSOL supere a cláusula de barreira. [Fonte: Página de Freixo no Facebook]
A negativa de Freixo foi antecipada pelo aqui pelo blog em postagem anterior (Celso Amorim pode ser o candidato das esquerdas ao governo do Rio, caso Freixo não aceite missão).
Importante destacar que a negativa não é definitiva, como a nota deixa claro, quando afirma que "neste momento" todos estão engajados na luta por justiça a Marielle.
Só espero que a ideia da união das esquerdas siga em frente, com ou sem Freixo na cabeça da chapa, e que o PSOL tenha aprendido a lição da eleição passada para prefeito, quando recusou acordo no mesmo sentido proposto pelo PT (também com Freixo na cabeça da chapa). A esquerda foi dividida e a prefeitura do Rio caiu no colo do bispo da Universal.
Se Freixo confirmar que não será candidato ao governo, repito o que disse aqui: o nome do ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim pode ser a alternativa para a sonhada consolidação de uma candidatura da esquerda unida no Rio - com exceção do PDT, ainda muito atrelado ao MDB de Cabral.
Amorim é diplomata de carreira, primeiro colocado em sua turma no Instituto Rio Branco, escolhido pela revista Foreign Policy como "o melhor chanceler do mundo". Nada como um homem habituado a negociar com os mais importantes e diversos líderes mundiais para levar adiante essa inédita união das esquerdas e, se eleito, a sociedade do Rio para um governo com desenvolvimento social e econômico na construção de uma sociedade de paz.
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