Cármen Lúcia consegue seu objetivo e entrega cabeça de Lula a Moro. Golpe chega ao auge

Cármen com a cabeça de Lula, sob legenda: Aí, Moro, tá entregue. Agora é contigo. Executa

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Se Eduardo Cunha foi o condutor responsável pelo processo de impeachment da presidenta Dilma, a ministra Cármen Lúcia é a condutora da prisão do ex-presidente Lula.

De caso pensado, como expliquei aqui, ela não colocou para discussão no Plenário do STF as ADCs que poderiam (e deveriam, pois já foi manifestado por maioria de ministros) acabar com a prisão em segunda instância - diga-se de passagem, contra o que determina cláusula pétrea da Constituição.

Mas Cármen Lúcia quis os holofotes para ela, o gran finale, o voto de desempate em que negou o habeas corpus de Lula e entregou sua cabeça para que o justiceiro de Curitiba o execute, sem uma única prova, contra análise dos principais juristas do Brasil e do mundo.

Como já afirmei aqui, não há um único jurista de renome que endosse a sentença de Moro. Apenas seus parceiros do TRF-4, que são gente sua, da mesma turma, tanto que um deles (o relator) é citado inúmeras vezes por Moro na própria sentença (aliás, pode isso?).

O mundo acompanha estupefato como "O cara", o homem que tirou 40 milhões de brasileiros da miséria, liquidou a dívida com o FMI e colocou o Brasil em posição de respeito no mundo é execrado e vai ser preso, enquanto o país é governado por uma quadrilha de traidores, cheios de processos e acusações de corrupção nas costas.

Segue o golpe. Dessa vez com a liderança da Cunha de saias.

O golpe chega ao auge com a prisão de Lula e daí começa sua descida inexorável para o lixo da História. Porque o Brasil é maior do que o golpe.



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