Além do padrinho de Moro, outro advogado ligado a ele é acusado de cobrar propinas sobre delações num esquema de corrupção na Lava Jato

lava jato sob suspeita

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Primeiro foi o advogado Zucolotto, padrinho de casamento do juiz Moro, acusado por Tacla Durán de ter vendido facilidades numa delação da Lava Jato por R$ 5 milhões.

Agora é um outro advogado de Curitiba, Figueiredo Basto, acusado por outros doleiros envolvidos na Lava Jato de extorqui-los desde 2006 (há 12 anos) cobrando US$ 50 mil por mês para não denunciá-los aos procuradores de deus da Lava Jato.

Acusado de integrar o esquema comandado pelo “doleiro dos doleiros” Dario Messer, o também doleiro Cláudio de Souza, conhecido como “Tony” ou “Peter”, relatou em delação ao Ministério Público Federal que pagou mensalmente uma “taxa de proteção” de US$ 50 mil (cerca de R$ 186 mil ao câmbio atual) – o dinheiro, conforme o colaborador, era entregue ao advogado curitibano Antonio Figueiredo Basto e um colega dele cujo nome não foi informado. [Estadão]

Basto é muito ligado a um amigo íntimo de Moro [olha o cerco se fechando: um padrinho e um amigo íntimo de Moro... isso já dá para formar uma convicção em torno de fatos indeterminados, por enquanto, pelo menos...]:


É Joel Malucelli, o empresário milionário que se gaba de ser amigo do juiz. Tão amigo que, há alguns anos, promoveu o encontro entre Moro e o cantor Fagner, em Curitiba, oportunidade em que se divertiram juntos no bar de outro amigo da turma, João Zucolotto, irmão do advogado Carlos Zucolotto Júnior, aquele que foi acusado por Rodrigo Tacla Durán de tentar lhe vender facilidade em acordo de delação.


Tacla Durán foi a primeiro a dizer que, no time de Deltan Dallgnol, não há nenhum santo. Foi ele quem denunciou ter sido pressionado a contratar alguém da “panela” de Curitiba para ser poupado na Lava Jato.

Há pouco, Tacla Durán postou no Twitter a manchete do Estadão “Advogado de delatores é acusado de cobrar propinas”. E escreveu: “PANELA DE CURITIBA FERVE!!!! [Fonte: DCM]

O cerco se fecha sobre procuradores e advogados ligados a Moro e à Operação Lava Jato, com muitos deles passando de estilingue a vidraça.




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