O corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha [imagem], intimou o juiz Sergio Moro a dar explicações ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre seu comportamento no caso do Habeas Corpus que o desembargador Rogério Favreto concedeu em favor da liberdade do ex-presidente Lula, há uma semana. Favreto e o amigo de Moro João Pedro Gebran Neto também foram convocados por Noronha.
Com isso o corregedor Noronha pode ter em suas mãos o terceiro caso envolvendo o justiceiro de Curitiba. Ele é relator das duas representações contra Moro, que aguardam julgamento há mais de dois anos, garantindo a impunidade de Moro. As duas se referem à divulgação por Moro do grampo de uma conversa entre Lula e Dilma, quando esta era presidenta do Brasil.
Se o processo seguir a lerdeza dos outros, quando for a julgamento (se o for), Moro já estará morando nos Estados Unidos, para onde afirmou que irá de mudança no ano que vem. O estrago já estará feito, como foi da vez anterior, em que a divulgação do áudio impediu a nomeação de Lula como ministro de Dilma, o que poderia ter evitado seu impeachment, e o Brasil não estaria na situação deprimente em que se encontra hoje, com recorde de desemprego, a fome voltando, a miséria crescendo, a volta de doenças erradicadas, como o sarampo...
Mas como esperar algo de positivo do corregedor Noronha que já declarou que 'o Brasil precisa de muitos Moros'?
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