A imagem da advogada negra Valéria Lucia dos Santos algemada e obrigada a sentar-se no chão numa audiência em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, chocou o Brasil.
Segundo Valéria, ela recebeu ordem de prisão da juíza responsável pela audiência e foi colocada ao chão por uma rasteira e em seguida algemada com as mãos para trás.
No entanto, uma Comissão inocentou a juíza Ethel Tavares de Vasconcelos, que teria tomada a atitude de mandar algemar a advogada. Ethel feito isso Valéria "para acalmá-la, pois ela estaria muito agitada".
"Não vislumbro prática de qualquer desvio funcional dos servidores envolvidos e da advogada juíza leiga Ethel Tavares de Vasconcelos. A versão da advogada Valéria Lucia dos Santos de que 'levou uma rasteira, uma banda, suas mãos colocadas para trás e algemada' está em colisão com todo o restante da prova que afirma que ela se jogou no chão e se debatia quando veio a ser momentaneamente algemada, até que o representante da OAB chegou e ela se acalmou, havendo pronta retirada das algemas", disse o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, do Tribunal de Justiça do Rio.Valéria afirma que foi agarrada e empurrada pelos policiais e depois levou uma rasteira e foi algemada.
"Estou muito tranquila sobre o que aconteceu naquele dia. Vamos aguardar. Se for preciso, vou recorrer até aos órgãos internacionais, como a ONU. Tive o direito da pessoa humana ferido naquela audiência", disse ao UOL. [fonte: Folha]
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