Está na Folha de hoje. Toffoli, que vai assumir a presidência do STF agora em setembro, teria comunicado a seus pares que, para pacificar o Supremo, vai empurrar com a barriga temas polêmicos.
Entre eles, a votação das ADCs que podem por fim à possibilidade de prisão em segunda instância com oo reconhecimento pelo Supremo do Artigo 5º, inciso LVII da Constituição, que determina que “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória”.
Se fosse votada e aprovada agora (há maioria para isso), por exemplo, Lula estaria livre e poderia disputar as eleições. Mas Toffoli avisou que só vai colocar as ADCs em votação a partir de março do ano que vem.
Portanto, em nome da pacificação de suas excelências excelentíssimas, Lula continua na cadeia pelo menos por mais seis meses. Vai continuar isolado na masmorra de Curitiba, passar o Natal sem os netos, amigos e família. E, principalmente, 40% do povo brasileiro vai ficar sem poder votar no candidato em que votaria, segundo todas as pesquisas.
A falta de legitimidade de uma eleição presidencial não é um preço caro demais pela pacificação de 11 funcionários públicos, adultos e regiamente pagos pela nação para cumprir com seus deveres?
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