Por acreditar na Justiça do Brasil, há 5 meses Lula se entregou à Polícia Federal. Valeu a pena?

Lula com o braço erguido


Ontem, dia em que se comemora a independência do Brasil, o presidente Lula amargou seu quinto mês na prisão.

Na noite do dia 7 de abril deste ano o ex-presidente Lula se entregou à Polícia Federal para começar a cumprir a pena a que fora condenado em segunda instância, enquanto aguarda que a justiça seja feita e sua condenação sem provas nem objeto de corrupção definido seja anulada.

Muitos aconselhavam Lula a pedir exílio numa embaixada ou a deixar o país e continuar a defender sua inocência e a denunciar o golpe de Estado e o lawfare (uso indevido de recursos jurídicos para perseguição política) de que é vítima.

Por continuar acreditando na Justiça brasileira, Lula se entregou e amarga cinco meses de cadeia solitária na masmorra de Curitiba, enquanto assiste um a um seus recursos legítimos serem derrubados pelo golpe, que, como preconizado por Jucá, é "Com Supremo, com tudo".

De lá para cá, a popularidade de Lula só aumenta, enquanto a de seus algozes despenca. Moro, por exemplo, é hoje mais rejeitado pela população do que Lula.

A presença e influência de Lula na vida brasileira são tão fortes, que tentam calá-lo de toda forma, impedindo até que participe da campanha eleitoral, o que é lei válida para todos que não sejam Lula.

Por isso, como animal político que é, acredito que, mesmo com todo o sofrimento pessoal de um idoso, afastado do convívio diários dos amigos e da família, o presidente deve achar que valeu a pena e que fez a opção certa.

Por isso continua em sua obstinada luta por Justiça, lutando até o último momento, porque sabe que um dia vai vencer e as pessoas que o colocaram onde está vão trocar de lugar com ele.

Mesmo preso Lula é livre, porque Lula é hoje uma ideia, um projeto de país solidário e brasileiro.



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