Exame de DNA de uma ossada do cemitério de Perus, São Paulo, confirmou que um dos restos mortais (dos mais de mil) é do bancário Aluízio Palhano Pedreira Ferreira, desaparecido aos 49 anos de idade.
Em 1971, Ferreira foi preso e torturado pela ditadura militar nas dependências do DOI-Codi de São Paulo, unidade militar então comandada pelo coronel Carlos Brilhante Ustra (1932-2015).Brilhante Ustra, herói de Bolsonaro e de seu vice, é torturador condenado em segunda instância pela Justiça de São Paulo, como pode ser conferido aqui. Aluízio Palhano Pedreira Ferreira é mais uma de suas vítimas reconhecidas.
O coronel é tratado como "herói brasileiro" tanto pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), quanto pelo seu vice, o general da reserva Antônio Hamilton Mourão (PRTB). [Fonte: Rubens Valente, na Folha]
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