A informação é do Fernando Molica, na Veja.
No dia 9 de setembro de 2005, o então tenente da Polícia Militar Adriano Magalhães da Nóbrega, hoje foragido, foi protagonista de uma cena inédita. Preso, acusado de homicídio, ele recebeu na cadeia a maior condecoração do Poder Legislativo fluminense, a Medalha Tiradentes. A homenagem foi uma iniciativa do deputado estadual Flavio Bolsonaro – procurado, o senador eleito pelo PSL não negou ter feito a entrega da medalha em solenidade realizada no Batalhão Especial Prisional da PM.
Adriano está foragido e é o principal suspeito de ser o assassino da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Pedro Gomes.
Ele foi expulso da PM e é acusado de ser matador profissional da milícia conhecida como Escritório do Crime, formada por assassinos de aluguel.
O pai de Flávio, Jair, na mesma época fez pronunciamento na Câmara dos Deputados em Brasília, em defesa de Adriano.
Para usar uma expressão de Bolsonaro, a "retrospectiva do futuro" mostrou que Adriano é mesmo matador e por isso foi expulso da PM, que tem como patrono Tiradentes, o mesmo da principal honraria do estado do Rio, que Adriano recebeu na cadeia de Bolsonaro.
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