Se a Inteligência Artificial faz isto a partir de um único quadro da Monalisa, imagine com suas fotos do Face e do Insta


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Pesquisadores do Samsung AI Center em Moscou desenvolveram um jeito de criar “retratos vivos” de uma base de dados muito pequena – com apenas uma fotografia em alguns dos modelos deles.
O estudo, “Few-Shot Adversarial Learning of Realistic Neural Talking Head Models”, foi publicado no servidor arXiv na segunda-feira.
Os pesquisadores chamam isso de aprendizado com poucas e uma imagem, onde o modelo pode ser treinado usando apenas uma imagem para criar um retrato animado convincente. Com algumas imagens a mais – de oito ou 32 fotografias – o realismo é ainda maior.

Há um vídeo, em inglês, explicando o processo:


No site Vice, onde peguei estas informações, há outros exemplos com imagens de Dali, Marilyn Monroe e Dostoiévsky.

Imagine as possibilidades de fake news que serão criadas a partir do gigantesco banco de imagens das redes sociais, em especial Facebook e Instagram, e o poder destrutivo delas.

A partir de um banco de imagens do Haddad, por exemplo, a campanha do Bolsonaro poderia ter distribuído vídeos pelo WhatsApp em que "Haddad" estaria distribuindo kit gay, mamadeiras de piroca ou, pior, até praticando pedofilia, como chegou a ser acusado em vídeos.

Por enquanto, o uncanny valley (Vale da estranheza) nos afasta do perigo (veja no vídeo abaixo, do que se trata). Mas, até quando?


Para ficar num exemplo aqui no Brasil, curta este Chapolim Bolsonaro, do Bruno Sartori.



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