Enquanto Argentina festeja 35 anos da condenação de seus ditadores, no Brasil fascistas pedem ditadura de volta

Imagens de desaparecidos na ditadura argentina


Na Argentina, os 35 anos de julgamento dos ditadores


Esta semana, no dia 22, a Argentina comemorou os 35 anos da condenação à prisão perpétua dos líderes da ditadura militar naquele país.

O atual presidente, Alberto Fernández, comemorou a data no Twitter, com um anúncio e a publicação de um pequeno vídeo, com o resultado final do julgamento dos assassinos, que republico ao final.
Hoje cumprem-se 35 anos do histórico Julgamento das Juntas, que foi mais que uma decisão corajosa de Raúl Alfonsín [presidente à época]: foi o clamor por justiça de uma sociedade que não estava disposta a viver com a impunidade dos genocidas e é hoje um dos nossos acordos sociais.
No Brasil, onde se fez um acordão por cima, não se puniu nenhum dos ditadores e apenas um dos chefetes da tortura foi condenado pela Justiça —  exatamente aquele Ustra exaltado pelos Bolsonaro e pelo vice Mourão (convém não esquecer este detalhe).

Não é à toa que hoje se vê pelo país desfile de ignorantes da História, capitaneados por um capitão presidente (eleito mediante fraude) pregando golpe, a pedir AI-5 e intervenção militar.

Parabéns aos hermanos, enquanto nós aqui lembramos o deputado Ulysses Guimarães:
"Traidor da Constituição é traidor da pátria. Temos ódio e nojo à ditadura"






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