A que foi sem nunca ter sido continua não sendo
Como já mostrei aqui, Regina Duarte, secretária de Cultura de Jair Mentira Bolsonaro, está entediada com a quarentena, posta vídeos de gatinho, beija-flor, carreatas de protesto contra a paralisação, mas não faz a única coisa que poderia acabar com seu tédio e melhorar a vida dos trabalhadores da cultura, que no Brasil chega a gerar 30 milhões de empregos por ano — trabalhar.
Tudo está parado, graças à pandemia e à inoperância de Regina. Mas algumas coisas poderiam estar andando na secretaria, se Regina Duarte honrasse a arte em seu sobrenome, deixasse o tédio de lado, arregaçasse as mangas e tratasse de trabalhar, ainda que em home office.
Dinheiro há, rubricado, separado para a Cultura. Projetos já aprovados, muitos em fase de finalização, à espera apenas de Regina resolver dizer a que veio. A não ser que ela tenha assumido novamente o papel de Porcina, a namoradinha do coroné, em vez de trabalhar pela cultura e por vários de seus colegas de profissão, no teatro, cinema e televisão, à procura de Regina.
Artistas do Brasil inteiro querem saber: cadê você, Regina Duarte?
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