Mal assume novo diretor-geral troca chefe PF do Rio, que investiga Flávio Bolsonaro e assassinato de Marielle
Rápido no gatilho
Uma das primeiras atitudes do novo diretor-geral da Polícia Federal nomeado por Jair Mentira Bolsonaro, Rolando Souza, foi trocar o superintendente da PF no Rio, Carlos Henrique Oliveira.
A PF do Rio era objeto de disputa entre Bolsonaro e o ex-ministro Moro. O presidente queria acesso a relatórios da PF sobre as investigações que envolvem Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas e o assassinato de Marielle Franco, em que estão envolvidos milicianos ligados à família.
Carlos Henrique Oliveira caiu para cima e vai ser diretor-executivo, o número dois na estrutura da PF.
Assim como Rolando era o número 2 na estrutura da Abin, cujo diretor é o primeiro indicado de Bolsonaro para o cargo, Alexandre Ramagem, que teve a posse anulada por decisão do ministro Alexandre de Moraes.
Manobrando as peças, Bolsonaro conseguiu o que queria, nomeando um aparente laranja, que vai fazer à frente da PF o que estava destinado a Ramagem.
A mudança rápida na equipe do Rio era questão de honra para Bolsonaro, a ponto de levar Moro à demissão e o novo diretor-geral a trocar o superintendente logo de cara.
Será que a Polícia Federal, que nos governos do PT teve autonomia, vai aceitar trabalhar sob a rédea curta de Bolsonaro enviando relatórios diários ao presidente sobre operações que envolvem a família?
Cadê o Queiroz?
Quem mandou matar Marielle?
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