Presidente da Câmara desde o início do governo Bolsonaro, sentado sobre mais de 50 pedidos de impeachment do genocida, Rodrigo Maia, agora que vai deixar o cargo, assim que a Câmara voltar do recesso, ameaça Bolsonaro com um processo de impeachment.
“Talvez ele [Bolsonaro] sofra um processo de impeachment muito duro se não se organizar rapidamente", afirmou Maia numa entrevista ao Metrópoles.
Coincidentemente (?), essa "valentia" com o chapéu alheio veio em seguida a uma nota do colunista Lauro Jardim afirmando que Rodrigo Maia estava na mira da PF.
Em dezembro, a PF colheu depoimentos no âmbito de uma investigação que atinge Rodrigo Maia frontalmente.Quem acompanha os bastidores desse inquérito nota o interesse especial da PF pelo que é contado sobre o (ainda e apenas pelos próximos 22 dias) presidente da Câmara.
Agora é tarde. Com o Congresso em recesso, qualquer movimento para impichar Bolsonaro só poderá ser feito pelo próximo presidente da Casa. Rodrigo Maia volta a se preocupar apenas com a PF.
E o Brasil, graças a sua omissão, segue nas mãos de Bolsonaro.
A desculpa de que o impeachment não passaria na Câmara é furada. O simples início do processo daria uma nova dinâmica à vida política e poderia funcionar como os famosos 20 centavos de 2013.
Afinal, não há quem esteja satisfeito com a situação do país (nem os apoiadores de Bolsonaro), a não ser os banqueiros e a turma do Mercado, que incluiu donos dos principais veículos de Comunicação.
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