Argentina cobra novos impostos sobre grandes fortunas e espera arrecadar até R$16 bi para ajudar no combate à pandemia. Bolívia também


Começou na sexta passada a cobrança de nova alíquota sobre as grandes fortunas na Argentina. A medida é excepcional para ajudar no combate à pandemia.
A lei, aprovada em dezembro passado, estabelece uma contribuição única que será tributada progressivamente sobre as pessoas cujo patrimônio supera 200 milhões de pesos (aproximadamente R$ 11 milhões). 

Estima-se que a lei atingirá cerca de 12 mil dos 44 milhões de habitantes do país.  Cerca de 40,9% da população vive abaixo da linha da pobreza. 

Pela norma, o imposto incidirá sobre uma alíquota progressiva de até 3,5% sobre os bens declarados na Argentina e de até 5,25% sobre os que estiverem fora do país.

A arrecadação extraordinária será aplicada para fins específicos, segundo a lei.

Um total de 20% da receita irá para insumos médicos para a pandemia, outros 20% para pequenas e médias empresas (PMEs), 15% para desenvolvimentos sociais, 20% para bolsas de estudo e 25% para empresas de gás natural. 

A estimativa é que a lei arrecade cerca de US$ 3 bilhões (aproximadamente R$ 16 bilhões).[Estadão]

A Bolívia vai pelo mesmo caminho.

Na Bolívia, o imposto de natureza “permanente” vai alcançar as pessoas com patrimônio superior a US$ 4,3 milhões. A estimativa do presidente Luis Arce é que a tributação arrecade cerca de US$ 15,1 milhões por ano.
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Aqui no Brasil, sob o genocida, busca-se eliminar a pobreza matando os pobres.



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