Assim como aconteceu com os procuradores de deus em relação à Petrobras, o ex-Sergio Moro também queria receber o seu da destruição que causou à Odebrecht.
O juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, decidiu suspender os pagamentos da Odebrecht à empresa Alvarez & Marsal, administradora judicial do grupo.O magistrado tomou a decisão depois que o TCU (Tribunal de Contas da União) passou a investigar a contratação do ex-juiz Sergio Moro para trabalhar na Alvarez & Marsal.
Na visão do Ministério Público junto ao TCU, há um evidente conflito de interesses no fato de Moro ter condenado e ordenado a prisão de acionistas e diretores da Odebrecht, contribuindo para a situação de insolvência da empresa, e agora trabalhar em sua administradora judicial, que disso aufere lucros.
O ex-juiz de Curitiba poderia estar ganhando indiretamente dinheiro do processo de recuperação judicial da construtora depois de ter contribuído para a situação de dificuldade que ela agora atravessa.
O ministro Bruno Dantas, do TCU, considerou a contratação "no mínimo peculiar e constrangedora". E pediu explicações.
Se não acabar preso, o que pode ocorrer por sua atuação na Operação Lava Jato, Moro pode ter que arrumar outro emprego, já que o de super-herói anticorrupção foi desmascarado quando aceitou cargo no governo de Jair Bolsonaro, após impedir Lula de concorrer à presidência.
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