Moro continua a falar em combate à corrupção. Mas existe corrupção maior do que usar o cargo de juiz para seus objetivos políticos?
Após ter sua parcialidade afirmada pelo STF e todas as suas ações e sentença anuladas no caso do tríplex do Guarujá, o ex-Sergio Moro emitiu uma nota, provavelmente escrita por algum jornalista da Rede Globo, que continua a apoiá-lo, onde afirma:
“O Brasil não pode retroceder e destruir o passado recente de combate à corrupção e à impunidade e pelo qual foi elogiado internacionalmente. A preocupação deve ser com o presente e com o futuro para aprimorar os mecanismos de prevenção e combate à corrupção e com isto construir um país melhor e mais justo para todos".
A nota foi lida quase na íntegra por William Bonner no finalzinho do Jornal Nacional, como forma de insistir no lançamento da candidatura de Moro à presidência do Brasil com o tema do combate à corrupção.
Quando afirma na nota que "a preocupação deve ser com o presente e com o futuro", Moro quer que joguemos fora o passado, esse mesmo passado que foi condenado ontem pelo STF, quando agiu como um juiz corrupto, parcial durante todo o processo contra Lula.
Mas não apenas contra Lula. Ainda juiz, a seis dias do primeiro turno da eleição presidencial, Moro trouxe novamente a público as delações falsas e sem provas de Antonio Palocci, que sabia serem fracas e imprestáveis, para prejudicar a candidatura de Fernando Haddad e favorecer Jair Bolsonaro, com quem já estava comprometido politicamente e de quem virou ministro.
A ação de Moro foi destacada por Bolsonaro em discurso:
"Se essa missão dele não fosse bem cumprida, eu também não estaria aqui, então em parte o que acontece na política do Brasil, devemos a Sergio Moro", disse Bolsonaro. [UOL]
O que é a corrupção de alguém comparada a um juiz corrupto a julgá-la?
Chegou a hora de as ações de Moro irem a julgamento por todo o mal que causou ao Brasil com sua ação parcial e política, o que inclui, inclusive, a possibilidade de traição à pátria a serviço dos Estados Unidos, em desfavor de duas de nossas gigantes multinacionais, a Petrobras e a Odebrecht, condenando ao desemprego centenas de milhares de trabalhadores.
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