Bolsonaro pune povo com aumento de R$14,20 na energia e molha bolso das hidrelétricas que desperdiçaram água para aumentar lucro

Em julho, o Monitor Mercantil fez denúncia grave: as hidrelétricas estavam literalmente jogando água fora para forçar escassez e assim aumentar seus lucros.
O volume de água que entrou nos reservatórios das usinas hidrelétricas brasileiras durante o último ano é o quarto melhor ano da última década, equivalente a 51.550 MW médios. No entanto, o volume de energia produzida por hidrelétricas ficou em 47.300 MW médios, ou seja, 4.250 MW médios abaixo da quantidade de água que entrou nos reservatórios no mesmo período, o equivalente a uma usina de Belo Monte.
“O fato é que entrou mais água nos reservatórios (energia natural afluente) do que saiu pelas turbinas para gerar energia (vazão turbinada)”. 
“Os reservatórios foram esvaziados sem que houvesse necessidade de atender a um aumento na demanda, uma vez que ela diminuiu.”
Se algumas usinas jogaram água fora, outras foram acionadas para produzir acima da média, “principalmente as privadas, o que também levou ao esvaziamento”. “Aqui, predomina a lógica de que quanto mais vazios os lagos, mais alto é o preço”. [Monitor Mercantil]

Deu certo, junto com a seca do período os reservatórios estão com água lá embaixo e Bolsonaro, em vez de tirar do bolso das hidrelétricas que especularam com a água, resolveu premiá-las com um aumento geral na conta de luz de R$14,20 para cada 100 kW/h.
 
O valor, além de pesar diretamente no bolso do consumidor com aumento na conta de luz, vai pesar de forma indireta no aumento geral de produtos, pois a energia elétrica é formador de preço da grande maioria deles.
 
É o estilo do governo Bolsonaro, o Robin Hood às avessas, que tira dos pobres para dar aos ricos.





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