E se Facebook e Instagram permitissem postagens pregando violência contra jornalistas da Globo e a morte da família Marinho?

Vale também para a família Frias e o grupo Folha: E se Facebook e Instagram permitissem postagens pregando violência contra jornalistas da Folha e a morte da família Frias, o tratamento de nossa mídia corporativa, qual seria?

Porque não vemos essa indignação com a atitude "terrorista" (é o termo que usariam se fosse contra eles a medida da empresa de Zuckerberg e sócios) do grupo Meta, que engloba Facebook, Instagram, WhatsApp e outros, de liberar postagens pregando a violência contra soldados russos e até o magnicídio, a morte dos presidentes da Rússia, Putin, e da Bielorrússia, Lukashenko.

Quem reportou a notícia foi a agência Reuters, insuspeita de ser a favor dos russos, que eu divulguei aqui. No entanto, a notícia, que deveria provocar repúdio mundial contra o grupo Meta e suas redes, foi apenas anunciada, como uma mudança de tempo, vai chover, não vai, sem a dimensão de sua violência, que procurei denunciar trocando os sujeitos das ações no título e no primeiro parágrafo desta postagem.

É crime e o grupo Meta deveria estar sendo processado pelo mundo, como já o fez o governo russo, segundo a própria Reuters, acusando o grupo de "organização extremista".

Enquanto não enxergarmos a violência cometida contra os outros como possibilidade de vir a ser cometida contra nós, vamos continuar nessa polarização idiota, que pode nos levar a uma guerra nuclear de final catastrófico. 

Infelizmente, no momento, vivemos a tempestade perfeita, porque os principais países do Ocidente são liderados por homens medíocres, de que Bolsonaro é o supra sumo. Só com muita sorte escaparemos dessa.

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