Se o genocida quer dizer que a Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito é a "Carta do Lula", tudo bem, porque a Carta é o que a candidatura Lula reflete hoje, essa luta pela democracia, o estado de Direito, mas também a luta contra a fome e a desigualdade social abissal - o que foge aos objetivos da Carta, que já conta com mais de um milhão de assinaturas e que foi lida ontem em eventos pelo país.
Mas não é uma Carta de esquerda, porque trata como democráticos e conformes ao estado de Direito os últimos anos do país, normalizando o golpe do impeachment sem fator determinante, a prisão de Lula por crime indeterminado, a proibição da candidatura de Lula em 2018, os milhões de fake news da campanha de Bolsonaro.
Não, não estamos numa democracia nem o estado de Direito está Ok no Brasil, desde o golpe do impeachment de 2016, há seis anos. A Carta passou por cima disso, em nome da defesa de um perigo maior, que é o aprofundamento do golpe por Bolsonaro, com consequências catastróficas para o país.
Viva a Carta, mesmo com as ressalvas, e viva a candidatura Lula, única capaz de conter o golpe e defenestrar o genocida.
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