Em 1964, Janis Joplin (com 21 anos) e Jorma Kaukonen eram amigos e faziam uns shows em casas noturnas [a imagem aí de cima é de um desses, provavelmente], antes da fama dos dois. Janis todo mundo sabe quem é (mesmo?), mas Jorma veio a ser guitarrista da grande banda Jefferson Airplaine.
Um dia (25 de junho de 1964, dois meses após o golpe daqui) resolveram fazer uma gravação de algumas canções que apresentavam. Fizeram isso na casa de Jorma.
O som ficou guardado desde aquela época e só agora chega ao público em todas as plataformas de streaming e também em vinil e cd, como The Legendary Typewriter Tape.
O nome é por que se ouve ao fundo o som da companheira de Jorma, Margareta, teclando em sua máquina de escrever (typewriter).
Em 2015, entrevistado sobre a gravação, Jorma contou detalhes:
Janis e eu estávamos ensaiando para uma apresentação em San Francisco, na Coffee Gallery no Grant Street.Estamos falando Beatniks aqui....a coisa Hippie não tinha acontecido ainda.
Janis estava no seu melhor. Quanto a mim, sem ser demasiado egoísta, quando ouço fitas daqueles dias, eu digo: "Eu era muito bom, para um guitarrista jovem de Washington, DC".
Sei que muita gente que me lê não sabe quem é ou foi Jorma, Jefferson Airplane, talvez até Janis e mesmo uma máquina de escrever (uma tecnologia antiga em que a gente digitava e ela imprimia automaticamente o texto...).
Se for seu caso, ouça uma das músicas e depois procure pelas outras nas plataformas de streaming.
PS: Coincidentemente (ou não), saiu agora uma preciosidade do blues, que ficou engavetada por 30 anos, "Cássia Eller e Victor Biglione in Blues".
Mas sobre isso eu escrevo amanhã, porque hoje meu amigo Victor Biglione, o mais carioca dos argentinos, está, como nosotros, no planeta Messi, com a classificação da Argentina para a final da Copa.
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos
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