Mais um dia em que o Jornal Nacional não dá um pio sobre as acusações do advogado Rodrigo Tacla Duran de que teria sido extorquido em US$5 milhões para não ser preso por Moro. O fantasma do ex-juiz assombra o principal telejornal do país.
Durante toda a operação Lava Jato, passando pela prisão de Lula, sua proibição de concorrer, pela eleição de Bolsonaro, até a nomeação de Sergio Moro como ministro da Justiça, eles estiveram juntos, Moro e Jornal Nacional.
O que seria da Lava Jato sem sua repercussão diária no Jornal Nacional, a imagem do duto jorrando dinheiro? Os vazamentos direcionados, como o que evitou a nomeação de Lula como ministro de Dilma e que, segundo o golpista Temer, provavelmente teria evitado o impeachment da presidenta?
Moro foi eleito Personalidade do Ano de O Globo.
Novamente eles ensaiaram a parceria nas eleições passadas, na tentativa de fazer de Sérgio Moro presidente do Brasil. Mas o poder da Rede Globo não é mais o mesmo. Nem o de Sergio Moro. E a tentativa foi um fiasco.
A Vaza Jato mostrou ao Brasil a sujeira dos bastidores da operação, o conluio do juiz com os procuradores da força-tarefa, a perseguição a Lula.
Aí veio a anulação de todas as sentenças, diante das ilegalidades e arbitrariedades cometidas.
Agora, as acusações de Tacla Duran com provas, ao contrário das de Moro contra Lula, derrubam de vez o super herói construído pela Globo no seu principal telejornal.
Bonner e Renata não tocam no nome dele, mas ele está lá assombrando as edições, um fantasma de que tentam se afastar. Inutilmente.
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